Marrakech, Morocco

Porta de entrada para o deserto e para o sul de Marrocos, Marraquexe é deslumbrante como nenhuma outra cidade imperial daquele país. As suas ruas rosa-encarniçadas e as vielas cheias de sons, imagens, cheiros e vida. A temperatura de verão normalmente deixa os turistas prostrados. Neste sentido, há que visitar a cidade nos períodos de menos calor, de manhã cedo ou entardecer, e no inverno, já que as temperaturas nesta estação são amenas, embora caiam significativamente à noite devido à aragem fria proveniente do Atlas. A Djemaa El-Fna – Assembleia dos Mortos – não é nada do que o nome sugere. De dia é um mercado bastante frequentado, mas é ao final do dia que o espaço anima ainda mais com a chegada de diversos entertainers. Este caótico circo outdoor oferece um microcosmos do que há me mais exótico e Marrocos. Os visitantes aglomeram-se em torno de cada artista. Praticamente todas as visitas guiadas a Marraquexe têm início na mesquita Koutoubia do século XII, com o seu minarete a presidir à Djemaa. Este minarete, coroado por uma lanterna com três esferas douradas, é o exemplar mais antigo e purista da arquitectura Almohads. Os dois monumentos mais deslumbrantes datam do século XVI. Descontraia os olhos e relaxe na madrassa Ben Youssef, a maior escola corânica do norte de África. Até os mais cépticos ficam deslumbrados com os túmulos Saadian, cujo interior é semelhante ao interior de Alhambra em Granada. A vista do terraço do Palácio Badi – agora em ruinas – é majestosa. Nas redondezas encontramos o Palácio Bahia que data do século XIX, um espaço belo e ornamentado com jardins com fontes e locais de relaxamento. Aproveite as horas mais ensolaradas para visitar os jardins Menara e relaxar no simpático pavilhão à beira lago. Marraquexe é uma cidade barulhenta, poeirenta e caótica. Mas também é um banquete visual e sensorial de cores, culturas, arquitectura e design que nos permite contactar com o exótico e entusiasmante sabor a África a poucas horas de avião de várias cidades europeias.